Sancho Frumblefoot of Scary, um rapaz-repolho vindo nas costas dos porcos alados das Montanhas Que Só Desciam, temia os poderes mágicos do grande mestre das cores mais escuras que preto, o temível senhor Lólondir Isilrá, que cuspia bocados de vómito misturado com o sangue dos Homens a quem comera as orelhas até aos tímpanos.
Sancho Frumblefoot of Scary, acompanhado pelo melhor amigo Boffin of Needlehole e pela sua Rosie-Posie Bramble of Willowbottom, subiu às Montanhas Que Só Desciam, onde os élfos plantavam rábanos nas margens do rio Daéron Culmano, cujas correntes eram sempre a favor dos caminhos a tomar pelos barqueiros de antanho, dividindo-se os cursos das águas como se dividem as estradas, umas num sentido e outras noutro.
Até que a meio do caminho para Nenhures Raivósorium de Alface, se ouviu o guincho cortante de Lólondir Isilrá, que de repente, só por si, cortou o pescoço com a mente a Boffin of Needlehole e a Rosie-Posie Bramble of Willowbottom, que transformados em pedaços de carne e sangue cairam ao rio e foram levados pela corrente, um em cada sentido. Sancho Frumblefoot of Scary sentiu os pavores dos Homens e do Élfos e dos Anões e de todos os seres pensantes e falantes das Terras Grandes de Alcácer de Valándil em simultâneo.
Das entranhas do desespero, detrás da Floresta das Arvores Ressuscitadas, surgiu Gelmir Isauruta, filho de Isurupta, filho de Irupta, filho de Puta, que disse para Sancho Frumblefoot of Scary: «Estás todo fodido, vai mas é para casa.»
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