Saturday, September 29, 2007

«Achas que leve um menir, Astérix? Nunca se sabe quando será preciso um menir», Obélix, em A Volta à Gália


Acho mesmo, do fundo do meu coração, que sou a única pessoa no mundo que visitou três vezes o cromeleque dos Almendres.

Fica à saída de Évora. Da primeira vez guinei o volante e conduzi quatro quilómetros por uma estrada de terra até um menir no meio de uma propriedade privada e, um quilómetro depois, até uma plantação de pedras com oito mil anos, alinhadas numa colina. É isso, o cromeleque.

Enfim, isto, como me parece evidente, serve para falar de Andorra. Estive de férias no sul de França e na descida passei por lá porque me apetecia subir e descer os Pirenéus num Ford Fiesta. Mas também por curiosidade relativamente às pechinchas do principado, para perceber até que ponto é possível combinar estas duas palavras: uma rasteira, pechincha, outra emproada, principado. Soam-me como rei das farturas.

Andorra é, sem preâmbulos, um esterco. Passei por lá uma manhã e gastei 90 cêntimos, correspondentes ao estacionamento no parque de automóveis. Nada mais.

Por mim, levava um menir para Andorra, nunca se sabe quando será preciso um menir.

4 comments:

Mia said...

Fui lá uma vez! Chegou-me. Agora só lá volto se for para fazer o amor, ou assim.

andrellv said...

Já fui ao Cromeleque pelo menos umas 10 vezes... mínimo.

Mas a minha familia é de Évora e eu sou um anormalóide que adora pedras, ruinas e coisas velhas sem sentido aparente, por isso não conta.

Continuo a dizer q devias ter feito um post com o teclado Azerty. Es u,pqspqlho.

VS said...

A diferença é que Andorra não cheira a xixi e o Cromeleque... enfim, topa-se a milhas pelo cheiro!

Lunatic on the grass said...

mia: amor no cromeleque ou em Andorra?

the hr - que filha da puta de símbol - fn: dez vezes man, que inveja. fui detronado, lamentavelmente destronado. Tenho de ver isso do azerty, pois tenho.

vs: nunca dei por mau cheiro no cromeleque, mas é possível que eu estivesse constipado, é.