Reli num dia destes nova frase envolvendo a mesma pessoa: não é perseguição, é uma coisa que me surge no caminho do trabalho: Cátia Rosa faz um granda broche. Fiquei, confesso, feliz. Há muito que me perguntavam: E a Cátia Rosa?, tendo eu de responder sempre o mesmo aborrecido: não sei dela o que quer que seja.
Tudo mudou, portanto. Cátia Rosa está, pelo que se vê, em plena actividade e claramente a subir de nível. Atendendo à sua última aparição em mural, onde se lia A Cátia Rosa dá a cona e o cú a todos – frase por nós aqui oportunamente trabalhada em Agosto último – há evidentemente um certo enriquecimento no gesto. Antes, Cátia Rosa limitava-se a dar: e dar, meus caros, é um verbo em si mesmo oferecido, fácil. Agora, Cátia não dá apenas, Cátia faz. E fazer, meus amigos, é outra coisa. Não dêem peixes, ensinem a pescar. Por isso me congratulo.
Agora, outras questões se levantam com aquilo que Cátia Rosa faz. Analisando a frase na sua simplicidade aparente Cátia Rosa faz um granda broche é de um ponto de vista potencial, uma declaração corriqueira. Qualquer pessoa é capaz de tal coisa, assim como qualquer pessoa é capaz de cagar de pé, por exemplo. São apenas coisas que, caso alguém as queira fazer, fá-la-ás certamente. Quem tem boca vai a Roma, mas é claro que ninguém vai cagar de pé só para provar que de tal é capaz, preferindo-se por norma as posições sentado ou agachado. Quero eu portanto dizer que a frase em si, neste sentido, nada revela.
Porém, atente-se no termo granda. Poderíamos começar por dizer que granda não existe e ponto final. Mas, pronto, imaginemos que granda existe. Granda, a existir, poderá apenas remeter para o tempo ou para a qualidade da técnica. E é aqui que entra a questão que sempre nos surge no horizonte: quem terá escrito tal coisa naquele muro? Se o granda remete para a duração do acto só pode ter sido a própria Cátia Rosa, elogiando os seus méritos. Se remete para a qualidade da técnica, também.
E explico porquê: para o homem, se há gesto técnico cuja qualidade é sempre boa é esse, logo não terá sido um homem a destacar a frase. Além do mais, um homem, a querer ofender, iria certamente recorrer-se de uma frase com outro nível de generalização: A Cátia Rosa é uma brochista, por exemplo. Algo que realmente achincalhe.
Terá sido uma mulher? Enfim, não vamos por aí, vamos manter a este importante tema dentro dos domínios da sanidade mental, porque eu ainda sou de uma geração onde a sanidade mental é importante. Não sou preconceituoso, nada disso, apenas gosto de saber quem são os meninos e quem são as meninas. É algo que eu considero uma exigência mínima para o meu bom funcionamento social.
Se não foi um homem a destacar o feito, só pode ter sido Cátia Rosa, numa vergonhosa acção promocional. E comete sempre o mesmo erro de nunca se identificar devidamente, esta rapariga não tem emenda. Tão boa numas coisas e tão fraquinha noutras.
Thursday, January 31, 2008
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