Às vezes entro e saio dos prédios, dos restaurantes, das lojas, sinto agora fora dos sítios o cheiro a tabaco que antes sentia dentro deles. Cheira-me a fumo na rua.
Pergunto-me que cheiros tem a minha cidade e se não são os cheiros, mesmo os maus como o fumo, que a tornam diferente a partir do momento em que as suas esquinas me são tão conhecidas. E as suas pessoas.
Passa sempre um vento novo com aromas do Tejo, aqui, e do mar, ali, e um cheiro lento que saiu ontem de Sintra e só agora está a chegar para me deixar também verde por dentro.
É como o amor, é descobrir sempre um vento novo que passa no ombro de uma amante de sempre.
Wednesday, February 20, 2008
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1 comment:
sonhar não é pecado. Pecado é destruir um sonhosem ao menos tentar realizá-lo ...
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